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Inadimplência bate recorde no Brasil e atinge 70,29 milhões de consumidores

O Brasil registrou um novo recorde histórico de inadimplência em abril de 2025: 70,29 milhões de consumidores estão com o nome negativado, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). O número representa 42,36% da população adulta do país.


De acordo com o levantamento, cada inadimplente deve, em média, R$ 4.689,54, distribuídos entre duas empresas diferentes. A maior concentração de devedores está na faixa etária entre 30 e 39 anos, com cerca de 17,38 milhões de pessoas.


Regiões e setores mais afetados


A região Centro-Oeste lidera proporcionalmente, com 46,12% dos adultos em situação de inadimplência. Na sequência, aparecem as regiões Norte e Sudeste.


Os bancos continuam como os maiores credores, concentrando a maior parte das dívidas e registrando crescimento de 12,41% nas dívidas em atraso. Em seguida, estão os setores de comércio, serviços essenciais (água, luz, gás) e telecomunicações.


Causas estruturais


Especialistas apontam que o avanço da inadimplência está ligado a fatores como:


Inflação persistente, que reduz o poder de compra das famílias;


Juros elevados, que encarecem o crédito e dificultam a renegociação de dívidas;


Emprego informal e renda instável, que tornam difícil o planejamento financeiro;


Acúmulo de crédito fácil, especialmente via cartões e crediários.


Apesar de melhorias pontuais na economia, como a redução do desemprego e ligeira recuperação da renda média, os dados mostram que esses avanços ainda não foram suficientes para conter o endividamento.


Consequências econômicas e sociais


O alto índice de inadimplência impacta diretamente o consumo das famílias, a atividade econômica e até a saúde mental da população, segundo especialistas. Empresas também sofrem: com menor acesso ao crédito, o consumo desacelera e o risco de calote aumenta.


Além disso, o acesso a crédito para quem tem o nome negativado se torna mais restrito e caro, criando um ciclo difícil de romper.


Saída passa por renegociação e educação financeira


Iniciativas como os feirões de negociação de dívidas têm ajudado consumidores a buscar acordos com descontos e prazos maiores. Especialistas também destacam a importância da educação financeira, tanto em escolas quanto em programas públicos e privados, como ferramenta essencial para prevenir o endividamento crônico.


???? Para mais informações sobre renegociação de dívidas, feirões e planejamento financeiro, acesse o site oficial do SPC Brasil ou da CNDL.

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